04/11/12

O significado das papoilas que a rainha usa


Há muito tempo que me intrigava o facto da realeza inglesa usar umas flores vermelhas. 


Essas flores são papoilas e servem para relembrar os sacrificios das guerras.

Depois da destruição causada nas guerras napoleónicas do início do século IX transforam as terras «nuas» em campos de papoilas vermelhas que cresciam em torno dos corpos dos soldados mortos.

No final de 1914, os campos do norte de França foram mais uma vez rasgados  como a Primeira Guerra Mundial. Até que o conflito terminasse a papoila era uma das únicas plantas que crescia nos campos de batalha de outra forma estéril.

O significado da papoila como um símbolo de memória aos mortos da guerra foi realizado pelo cirurgião canadiano John McCrae no poema «In Flanders Fields» (1919).

In Flanders fields the poppies blow
      Between the crosses, row on row,
   That mark our place; and in the sky
   The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
   Loved and were loved, and now we lie
         In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
   The torch; be yours to hold it high.
   If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
         In Flanders fields.


A papoila foi depois adotada pela Royal British Legion como símbolo do Poppy Appeal, onde os donativos servem de auxílio aqueles que servem nas forças armadas britânicas, após a sua formação em 1921.


12/10/12

Saboreando comida Iraniana

Tasting Iranian food

No trajeto que liga Manchester a Hyde vive uma amiga amiga de origem Iraniana. Hoje ela preparou-me 2 pratos que fazem parte dos hábitos alimentares da terra dela.



«Sopa branca de cevada»


«Sabzi polo» com atum

05/10/12

Homemade Bread / Pão Caseiro

Place mix in a bowls add water and mix together for 5 minutes to form a ball of dough

Place de dough on a floured surface and leave for 5 minutes. Knead and stretch for 2 minutes. Mould into a ball, rest for 5 minutes.

Shape the dough and place on to a greased baking tray or into a large loaf tin

Cover with a damp cloth or cling film and leave to rise in a warm place until the dough has the double in size for 30 or 40 minutes.

Pre-heat the oven for 230ºC or 210ºC.

Uncover and bake in the oven for about 30 minutes for a loaf, until golden brown and sound hollow when you tap the base.

Turn out and cool on a wire rack.


Before / Antes


Misture na tigela água e farinha e mexa durante 5 minutos, para formar uma bola de massa.


Coloque a massa numa superfície enfarinhada e deixe repousar por 5 minutos. Amasse e estenda por 2 minutos. Molde numa bola, e deixe a descansar por 5 minutos.

Modele a massa e coloque numa forma.

Cubra com um pano húmido ou filme de plástico e deixe crescer num local morno até que a massa tenha o dobro de tamanho, 30 ou 40 minutos.

Pré-aquecer o forno a 230 º C ou 210 º C.

Descobrir e assar no forno por cerca de 30 minutos para um pão, até estar a dourar e  som oco quando toca a base.

Retirar e esfriar sobre uma grelha.



During / Durante


After / Depois

04/10/12

Popias Alentejanas


Tradicionais do Alentejo, estes biscoitos são um dos favoritos que a minha avó faz sempre que lá vou...

03/10/12

Mala da Emigrante


Evito a roupa e os sapatos e trago sempre que posso os sabores do meu país.
...vinho, pão, doces regionais, azeitonas, azeite, queijos, sabores do mar, enchidos... e muita coisinha caseira.

Não foi pelo "sol nem os sabores mediterrâneos do norte da Europa que escolhi «fugir» do meu país". Se pudesse voltava já hoje... mas a experiência não deixa de ser valiosa mesmo que às vezes custosa.

Eu <3 Portugal
Só gostava que Portugal gostasse mais de mim :)

02/10/12

Grão-de-bico

O grão-de-bico padece hoje em dia da mesma maleita social que as suas congéneres leguminosas, ou seja, não está na moda! Sendo tão rico em nutrientes, em tempos, foi chamado de "a pipoca dos pobres".


Historicamente, as leguminosas sempre foram associadas às classes mais baixas, que não possuíam recursos para outras fontes protéicas como a carne e o peixe. No caso do grão-de-bico, esta associação ganha ainda maior relevância uma vez que, na Roma Antiga, quando se pretendia caracterizar alguém como pobre, utilizava-se a expressão “consumidor de grão frito”. Assim, tal como hoje apelidamos carinhosamente o tremoço de “marisco dos pobres”, também o grão-de-bico foi em tempos a “pipoca dos pobres”, dado que era vendido por comerciantes de rua como aperitivo durante os espectáculos populares de teatro.
Apesar desta clara falta de marketing e da diminuição do seu consumo ao longo dos tempos, há que reconhecer que, na Europa, só a Turquia e a Espanha possuem uma produção superior à nossa e que temos como típicos alguns pratos como o Bacalhau com Grão, Creme de Grão com Espinafres e Rancho. E, se os dois primeiros conseguem reunir algum consenso relativamente ao seu equilíbrio nutricional, o rancho sofre do mesmo preconceito das feijoadas ao ser muitas vezes considerado um prato “muito pesado”. Neste contexto, quando se metem as leguminosas ao barulho, onde a generalidade das pessoas vê “pratos pesados”, os nutricionistas vêem refeições altamente saciantes, sendo que, no rancho tal como nas feijoadas, a única forma de os desequilibrar nutricionalmente passa pela adicção excessiva e desnecessária de enchidos e sal. A estratégia a adoptar é justamente a inversa: passa por utilizar o grão-de-bico como uma arma contra a hipertensão, beneficiando dos seus compostos outrora designados de anti-nutricionais e que hoje se sabe inibirem a enzima de conversão da angiotensina, mimetizando desta forma muitos fármacos de cariz anti-hipertensor.
Assim, não é surpresa nenhuma que o grão-de-bico seja uma excelente (e barata!) fonte protéica de baixo valor calórico, com grande teor de fibra, folato, ferro, zinco e vitamina E, tal como não é surpresa que tenha um papel positivo nos nossos níveis de colesterol e na prevenção da diabetes tipo II, cancro e obesidade. Surpresa é que não seja reconhecido por tudo isto e ande constantemente “fora de moda”.

08/09/12

Organizador de Especiarias e Ervas Aromáticas

Para quê gastar dinheiro quando podemos reutilizar materiais?

Para fazer este organizador de especiarias e ervas aromáticas utilizei 2 caixas de cereais de pequeno-almoço, cola, papel para forrar e canetas para decorar.




O resultado foi este... espero que gostem :)

28/08/12

Bacalhau à Brás



Como fazer...

Demolha-se o bacalhau como habitualmente, retira-se-lhe a pele e as espinhas e desfia-se com as mãos.
Num tacho, coloca-se a cebola e o alho picado e deixa-se refogar lentamente até ficarem translucidos.
Junta-se, nesta altura, o bacalhau desfiado e mexe-se bem.
Juntam-se as batatas ao bacalhau e mexe-se bem, envolvendo tudo.
Com o tacho sobre o lume deitam-se os ovos previamente batidos e temperados com uma pitada de sal e pimenta.
Polvilha-se com salsa picada e serve-se bem quente, acompanhado com azeitonas pretas e uma salada fresca.

:)

14/08/12

Criança escocesa morre devido a E.Coli


Uma menina de oito anos morreu depois de contrair a E. coli O157. A criança, da Escócia, faleceu no Hospital Real para Crianças Doentes de Glasgow. O Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS) diz que não acredita que o caso é parte de um surto.

A infecção por E. coli O157 é facilmente apanhada mas nem sempre as investigações conseguem com tanta facilidade identificar a fonte que a causou.

Os sintomas normalmente desenvolvem-se após a ingestão de alimentos contaminados ou líquidos ou mesmo ter estado em contacto com animais infectados. São alguns sintomas a febre e a diarreia.

As precauções incluem lavar as mãos após o contato com as possíveis fontes, tais como fezes, alimentos e animais.

Notícia original: http://news.sky.com/story/972377/eight-year-old-girl-dies-from-e-coli

05/08/12

Hello Fresh



Este site deixou-me apaixonada pela ideia. Alguém conhece uma coisa desta em Portugal?



Este grupo cria receitas incríveis todas as semanas para os cliente de forma fácil e prática garantindo uma dieta balanceada e variada. Eles fazem as compras e entregam gratuitamente e o cliente cozinha.


Veja mais no site oficial

04/08/12

A cor dos alimentos - dinâmica de grupo


As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.
A dinâmica de grupo que apresento aqui foi criada no âmbito do estágio curricular, desenvolvido especificamente para crianças entre os 4 e os 5 anos de Jardins de Infância da cidade de Faro.
Nome: A cor dos alimentos

Objectivos: Explorar as diferentes cores dos alimentos e de que forma uma alimentação colorida é «boa» para a nossa saúde.
Materiais-recursos: Placar com coração de várias cores (1x1m), alimentos (desenhos plastificados) e bostik (adesivo).
Espaço: O local deve ser amplo, com claridade e as cadeiras devem estar posicionadas em forma de U, para que o público-alvo consiga entrar no que está sendo proposto.

Tempo: 45 minutos, conforme o número de participantes e participação dos mesmos.
Número de participantes: 10 a 12 crianças.

Metodologia: O formador ou educador introduz a dinâmica explicando que cada formando (criança) irá tirar à vez um desenho ou imagem de um alimento da caixa. O formador terá que questionar sobre as características de cada alimento, estimulando o pensamento das crianças (imaginando que saiu a Maçã. Algumas questões que se podem colocar: o que é isso? (fruta) é vermelha mas também pode ter outras cores, quais? (verde...) no meio o que tem? (caroços) se cozermos a maçã ela continua rija? (não) etc.). Depois da pequena conversa à volta do alimento a criança deve identificar a cor do mesmo e colocar o desenho/imagem deste na secção correspondente do placar. 
Conclusão: O formador deve resumir os assuntos explorados durante a dinâmica, salientando os princípios de uma alimentação saudável – variada, completa e equilibrada.

03/08/12

Rolo de Carne

Ontem tentei fazer a receita do rolo de carne. Fiz algumas pesquisas depois de algumas trocas e baldrocas de ideias criei a minha própria receita.



Tempo: 45 minutos             Quantidade: 4 a 5 pessoas

Ingredientes
Rolo de carne: 100 g de soja granulada fina; água; 1 cenoura média; 1 cebola pequena picada; pimentos picados; 400 g de carne de porco picada; 1 ovo; sal; pimenta; 4 fatias de fiambre; 4 fatias de queijo fatiado

Sugestão de Molho: 250g de tomates frescos; 1 cebola; 3 dentes de alho; sal; azeite; oregãos; pimentos de cores variadas; vinho branco

Preparação
Cubra a soja com água morna e deixe hidratar. 
Rale a cenoura e pique a cebola e os pimentos em bocadinhos pequenos (eu triturei). Junte tudo à carne e ao ovo. 
Adicione a soja escorrida.
Tempere com sal e pimenta e amasse tudo até estar bem ligado.
Espalhe o preparado em cima de uma folha de alumínio, disponha no sentido longitudinal o queijo e o fiambre e enrole o preparado. Para não pegar ao alumínio pode usar pão ralado.
Depois de tudo bem embrulhado na folha de alumínio e leve ao forno pre-aquecido (190ºC) durante 30 minutos.
Passado este tempo abra a folha de alumínio e deixe alourar o rolo de carne durante mais 5 a 10 minutos.

Para dar mais sabor (porque estava receosa do resultado) decidi fazer um molho de tomate, estufando os ingredientes em cima descritos.

Para acompanhar fiz um arroz de ervilhas.

02/08/12

Segurança Alimentar

Segurança Alimentar na nossa cozinha ou numa cozinha coletiva
Cuidados que devemos ter...






 Porque devemos lavar as mão quando manipulamos alimentos...



 Que cuidados devemos ter com o lixo da cozinha...



 Como devemos armazenar os alimentos no frigorífico...



01/08/12

Salada de Verão

Apesar do pouco calor que se faz sentir em terra da sua majestade, decidi no outro dia fazer esta saladinha de Verão:



Os ingredientes incluem cebola e tomate crus, massa espiral, cenoura, ervilhas, grão, ovo cozidos, salmão grelhado e brócolos salteados com cogumelos.

Para quem vai para a praia esta é uma ótima alternativa, quem vai para o trabalho esta ideia também é agradável para poupar uns trocos em «almoços fora».

31/07/12

HPC muda de nome


A partir de amanhã, 1 de Agosto, o Health Professions Council (HPC) muda de nome e passa-se a denominar Health and Care Professions Council (HCPC). Isto porque o governo inglês aprovou uma lei que inclui profissionais de Saúde e de Assistência Social, assim este organismo passa também decidir sobre a regulamentação dos «social workes» na Inglaterra.

Para mais informações ler documento original

30/07/12

How to eat

How to eat,  em Português, Como comer é uma produção do jornal inglês The Guardian, que tem o objectivo de resolver de uma forma ideal pratos clássicos ingleses. A finalidade, dizem os autores, não é estabelecer regras, mas sim identificar um código informal de boas condutas gastronómicas e divertir-se enquanto eles estão fazendo isto.

Estas são as edições já lançadas:

How to eat: fish and chips
31 Jul 2012: What's your idea of faultless fish and chips? Tony Naylor marshals his troops for the battle of the batter - will there be peas in our time?

How to eat: cheese and biscuits
27 Jun 2012: With so many possible combinations, selecting and serving cheese and biscuits can send you crackers. Tony Naylor calls a board meeting

How to eat: pizza
23 May 2012: This isn't about making the perfect pizza, it's about eating it. What makes an ace base and which topping needs stopping?

How to eat a full English breakfast
11 Apr 2012: It's a dish with a thousand variables. How do you eat yours?

How to eat a roast dinner
2 Mar 2012: The ideal roast dinner: roast potatoes, proper veg, gravy in the right places, beef or pork, and definitely no chicken. How do you eat yours?

Veja tudo em http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/series/how-to-eat

27/07/12

Estudo numa tribo da Tanzânia diz que «comer menos e melhor é mais importante que fazer mais exercício»


Investigadores usaram uma tribo de caçadores da Tanzânia para perceber a obesidade e concluiram que "a grande razão pela qual os ocidentais estão a ficar gordos é porque comem demasiado - não tanto porque se exercitam de menos”.

Não é novidade que há cada vez mais pessoas obesas. Estima-se que em 2015 uma em cada dez pessoas do mundo seja obesa e que um terço da população mundial tenha excesso de peso, segundo a Organização Mundial de Saúde. 

Porém, até agora, os cientistas ainda não tinham conseguido perceber exactamente se isso se devia mais à falta de exercício ou às grandes quantidades de comida ingerida, sendo certo que o padrão actual combina estes dois erros: vida sedentária e grandes porções de comida contendo gorduras saturadas e muito açúcar.

Precisamente para tentar perceber qual destes dois erros é actualmente mais responsável pelos níveis de obesidade existentes no mundo, cientistas dos EUA, Reino Unido e Tanzânia decidiram ir estudar uma tribo que mantivesse os níveis de actividade física dos humanos da era pré-industrial, altura a partir da qual as máquinas começaram a fazer o trabalho quase todo por nós.

Este estudo - publicado na revista científica PLoS ONE - foi realizado junto da tribo Hadza, que vive no norte e centro da Tanzânia, mais concretamente junto de 30 homens e mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos. Precisamente porque estas pessoas continuam a levar a cabo as suas tarefas de caça e recolecção de alimentos com instrumentos e ferramentas rudimentares, foi medida a actividade física despendida por estes humanos no seu dia-a-dia. Surpreendentemente, os investigadores concluíram que apesar de os níveis de actividade física dos seres humanos desta tribo serem mais elevados, quando se fez a comparação com os humanos ocidentais - tendo em conta as diferenças de altura e peso - ficou claro que o ritmo metabólico dos membros da tribo não era diferente da dos cidadãos do mundo moderno.

Herman Pontzer, do departamento de antropologia do Hunter College, em Nova Iorque, e que coordenou o estudo, afirmou - citado pela BBC - que toda a gente partiu da assunção que os membros da tribo gastariam centenas de calorias a mais que os adultos que vivem na Europa e nos EUA, mas que afinal os gastos de energia não são assim tão diferentes. E, por isso, a responsabilidade pela epidemia de obesidade deverá antes ser assacada à quantidade e qualidade da comida que ingerimos e não tanto à falta de exercício.

“Para mim isto revela que a grande razão pela qual os ocidentais estão a ficar gordos é porque comem demasiado - não tanto porque se exercitam de menos”, afirmou Herman Pontzer, citado pela BBC.

Ser activo é muito importante para a saúde, mas isso apenas não nos mantém magros - precisamos de comer menos para que isso aconteça”, acrescentou.

Notícia do Jornal Público a 26 Julho de 2012

25/07/12

Data de Validade


Faz mal comer um iogurte cujo prazo de validade expirou há um dia? Quanto tempo posso guardar no frigorífico um sumo depois de aberto? Estas são algumas das dúvidas que, certamente, já o devem ter assombrado e que o vamos ajudar a desmistificar.
Produtos naturais como o leite, os sumos, a água, os óleos alimentares ou o vinho deterioram-se facilmente e colocam grandes exigências à cadeia de produto. De modo a que os produtos permaneçam seguros e tenham a frescura e a qualidade que os consumidores esperam, todos os intervenientes ao longo da cadeia de valor desempenham um papel importante, desde o produtor à indústria transformadora, passando pela embalagem e pela cadeia de distribuição e terminando no consumidor.
Quando os alimentos chegam às mãos do consumidor, este terá de verificar e respeitar o seu prazo de validade indicado na embalagem, cumprir as recomendações e, só depois, desfrutar.
Mas, afinal, que critérios presidem à definição dos prazos de validade dos alimentos e qual o papel das embalagens na protecção dos mesmos? É o que vamos passar a explicar.
Ao contrário do que se pensa, a função da embalagem não é melhorar a qualidade dos produtos alimentares, nem os conservar indefinidamente, mas sim retardar a sua perda de qualidade, protegendo-os do meio exterior.
Segundo Margarida Alves, do Centro Nacional de Embalagem, “é de extrema importância que a embalagem seja a adequada ao género alimentício, para que possa ter a função de não só conservar o produto mas também de o proteger contra os factores ambientais e mecânicos”.
“As características necessárias à embalagem dependem do tipo de produto alimentar, isto é, o alimento e a embalagem são indissociáveis. Só assim se conseguirá estabelecer o prazo de validade”, garante.
A isto acrescesse ainda o facto de diferentes produtos terem diferentes formas de determinar o prazo de validade, contribuindo, para tal, as análises realizadas em laboratório, com pequenas amostras. Por exemplo, ao contrário dos produtos secos, os produtos frescos ou produtos perecíveis (saladas e legumes) têm sempre um prazo de validade reduzido.
Mas será que os consumidores dão a devida importância aos prazos de validade dos produtos alimentares?
“O respeitar o prazo de validade servirá ao consumidor como garantia de que o produto reúne as propriedades que lhe são exigidas, quer por questões legais, quer por questões relacionadas com o grau de exigência de qualidade por parte de quem o produz ou embala”, afirma Margarida Alves.
Assim, até ao término do prazo de validade, os produtores e embaladores garantem as características organolépticas do produto, ou seja, as características físicas de um alimento perceptíveis através dos órgãos dos sentidos como o seu aspecto, gosto, textura, cheiro e cor. Após esse período, não existe qualquer responsabilidade por parte do produtor e embalador sobre o alimento consumido.
Todavia, um dos factores que pode comprometer as características dos produtos e inviabilizar o seu prazo de validade relaciona-se com as compressões indevidas – quedas ou vibrações – que as embalagens podem sofrer. Por isso, é importante que, durante toda a cadeia de armazenagem, transporte e distribuição, sejam respeitadas todas as indicações.
Aliás, até mesmo quando o produto chega às mãos do consumidor pode sofrer alterações. Por exemplo, só o simples facto de o consumidor abrir uma embalagem condiciona a data de validade do alimento que nela se encontra.
“O prazo de validade refere-se ao produto embalado e a validade diminui aquando da abertura da embalagem. O papel que a mesma desempenhava deixou de existir e a integridade e hermeticidade perdem-se assim que a embalagem é aberta, o que consequentemente diminui o prazo de validade”, explica Margarida Alves.
Neste caso, o consumidor deve sempre consultar as informações contidas nos rótulos, que indicam o período de tempo em que os alimentos devem ser consumidos depois da embalagem estar aberta. E não esquecer que o melhor mesmo é não arriscar!

20/07/12

Jovens portugueses são pouco ativos


»»Em Portugal, 51% das pessoas com mais de 15 anos (homens e mulheres) não cumprem os critérios de actividade física recomendada pelos especialistas, segundo a revista científica The Lancet, que divulgou ontem uma série de trabalhos sobre a actividade física em todo o mundo.

A lista de 122 países analisados tem uma média de 31,1% neste indicador de saúde e é o resultado de um dos cinco projectos apresentados pela The Lancet. A revista quis aproveitar a realização dos Jogos Olímpicos, que arrancam dentro de poucos dias em Londres, para um alerta global sobre a importância da actividade física

Os vários trabalhos e comentários publicados ontem na edição online da The Lancet fornecem uma série de dados sobre a actividade física e, entre outros objectivos, quer ajudar a tornar os programas de prevenção de doenças não transmissíveis mais eficazes. O projecto liderado por Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, no Brasil, é o que apresenta dados facilmente comparáveis sobre os vários países estudados. Assim, segundo este artigo, 54,4% das mulheres e 47,5% dos homens portugueses com mais de 15 anos estão classificados como fisicamente inactivos. O critério usado para esta conclusão apoia-se nas "doses recomendadas" de actividade física que apontam para caminhadas de pelo menos 30 minutos num mínimo de cinco vezes por semana ou praticar exercício mais intenso durante 20 minutos e três vezes por semana.

Os especialistas avaliaram o mesmo campo nos rapazes e raparigas com idades entre 13 e 15 anos e chegaram a um resultado global que aponta para que quatro em cada cinco adolescentes não são suficientemente activos. E também aqui Portugal sai mal na fotografia, principalmente as raparigas. De acordo com o mapa apresentado, em Portugal entre 80% a 90% dos rapazes e mais de 90% das raparigas nestas idades não estão a conseguir cumprir 60 minutos de actividade física (moderada ou intensa) por dia. 

Ainda assim, há mais sete países na Europa que estão pior do que Portugal no que se refere à actividade física recomendada para maiores de 15 anos. Assim, Malta é o pior no continente europeu, com 71,9% no grupo que tem indicadores piores do que Portugal e que inclui ainda a Sérvia (68,3%), Reino Unido (63,3%), Turquia (56%), Chipre (55,4%), Itália (54,7%) e Irlanda (53,2%). Com os melhores resultados europeus está a Grécia (15,6%) a Estónia (17%) e a Holanda (18%), mas ainda assim longe de um lugar no pódio à escala mundial onde se encontra, por exemplo, Bangladesh (4,7%) e Moçambique (7,1%). Numa leitura geral, confirma-se o padrão das mulheres como menos activas e percebe-se que os países mais ricos são os mais inactivos. 

A série lançada ontem pela The Lancet foca-se acima de tudo no impacto positivo da actividade física na saúde, sublinhando, por exemplo, que a inactividade é a causa de entre 6% a 10% de doenças como problemas cardíacos, diabetes do tipo 2 e cancro colorrectal e da mama. Uma em cada dez mortes associadas a estas doenças pode ser relacionada com a pobre actividade física. Os investigadores acreditam que a população mundial tem de ser alertada para os benefícios da actividade física, mas também deve saber qual o prejuízo de não ter este lado activo nas suas vidas. 

Os dados revelam ainda que 41,5% dos adultos em todo o mundo passam mais de quatro horas sentados por dia, mas o indicador varia entre as várias regiões: no Sudeste Asiático são 23,8% e na Europa 64%. Entre outras conclusões, os investigadores acreditam que um dos culpados por esta inactividade mundial foi e é a revolução tecnológica, que deixa o mundo cada vez mais sentado.««

Noticia Original
http://www.publico.pt/Sociedade/mais-de-metade-dos-portugueses-com-mais-de-15-anos-e-inactiva-1555505

10/07/12

Faro



Faro é uma cidade portuguesa com 44 119 habitantes, capital do Distrito de Faro, da região, sub-região e ainda da antiga província do Algarve. É sede de um município com 201,59 km² de área e cerca de 64 560 habitantes (Census 2011), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de São Brás de Alportel, a leste por Olhão, a oeste por Loulé e a sul tem costa no Oceano Atlântico. Através do Aeroporto de Faro, a cidade constitui a segunda maior entrada externa do país (a seguir a Lisboa), o que lhe confere uma valência vincadamente cosmopolita.

Faro - vista aérea - Anos 50 

Mercado Municipal de Faro

Faro - Arco do Repouso

Faro - Avenida da República



Faro - Sé

Faro - Ermida de São Luís

Faro - Governo Civil



O grande destaque do concelho é a Ria Formosa que constitui um sapal que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18 400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. A Ria Formosa, é limitada a Sul por um conjunto de ilhas-barreira de cordão arenoso litoral, conhecidas por, península do Ancão (Praia de Faro), ilhas da Barreta, Culatra, Armona, Tavira, Cabanas e península de Cacela. Estas estão dispostas paralelamente à costa, protegendo uma laguna que forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes, que a separa do Oceano Atlântico. As suas dunas, ilhas e barras para o alto mar estão em movimento contínuo conforme as marés. Muitos locais arqueológicos apresentam vestígios de povoações romanas e pré-romanas.


Sé de Faro

 Ria Formosa - antigas salinas de Faro

Câmara Municipal de Faro

Cidade Velha vista da Sé de Faro

Ilha de Faro

Praia de Faro com vista para a cidade


Ria Formosa - Ilha de Faro

Aeroporto de Faro


A gastronomia algarvia com reminiscências da presença dos romanos e dos árabes na região, e pela proximidade à Ria Formosa e ao Oceano Atlântico, têm por base peixe, marisco e produtos do campo, confeccionados em cataplanas, guisados e cozidos ou na grelha. Os carapaus, biqueirões e sardinhas alimados, as amêijoas e berbigões ao natural, o arroz de lingueirão, as cataplanas, caldeiradas e massinhas com peixe são pratos típicos de Faro. As papas de milho, mais conhecidas como xarém, são um dos ex-libris da região. As carnes também constam nos cardápios da região, numa mistura com marisco.
Nas sobremesas predominam as doçarias à base de frutos secos como bolos de amêndoa, figo e alfarroba.
Com uma região vinícola demarcada, de clima tipicamente mediterrânico, que utiliza castas tradicionais para produzir vinhos de qualidade, com sabor a fruto, baixa acidez e a que o sol dá uma graduação elevada, os vinhos e aguardentes juntam-se à tradição gastronómica do Algarve.

Bolo de Figo

Doce regional algarvio 

 Dom Rodrigo

Sardinhas assadas






Concentração Internacional de Motos. Um dos eventos de destaque é o desfile das motos pelas ruas da capital num Domingo, último dia da concentração (fotografia).
Folkfaro Folclore Internacional da Cidade de Faro. Uma iniciativa do Grupo Folclórico de Faro, cuja primeira edição foi em 2003, colocou Faro na rota dos grandes festivais de folclore da Europa.Constam da programação do Folkfaro, espectáculos de folclore nacional e internacional, ateliers de dança, folclore para crianças, galas temáticas e animações de rua.


Feira de Santa Iria As origens da Feira de Santa Iria remontam ao ano de 1596. Reza a história, que esta Feira começou no reinado de D. Filipe I após o incêndio que a cidade sofreu na sequência do saque das tropas inglesas do Conde de Essex em 1596. Com o saque e o incêndio, a cidade ficou desprovida de inúmeras infra-estruturas e os seus habitantes padeciam de fome e peste, pelo que a realização desta feira procurava, de alguma forma prestar auxílio à população carenciada, e incrementar também as transacções comerciais. Inicialmente tratava-se de uma feira “forra e franca”, ou seja, os feirantes estavam isentos de pagar impostos do que vendiam, não se sabendo ao certo quando terminou esta isenção. A associação da Feira ao nome de Santa Iria, prende-se com o facto da sua data de realização ter sido marcada para o Dia de Santa Iria (20 de Outubro). A Feira de Santa Iria realiza-se no Largo de S. Francisco, na segunda quinzena de Outubro, mantendo as suas características populares Nela se podem encontrar uma grande diversidade de atractivos: stands institucionais; exposições gerais; divertimentos para crianças e adultos; comes e bebes; artesanato; venda de produtos diversos.





Festivais de Tunas em Faro. Organizado pela Tuna Académica da Universidade do Algarve (Versus Tuna) temos anualmente o FARTUNA. Organizado pela Tuna Académica Feminina da Universidade do Algarve (Feminis Ferventis) temos há mais de nove anos o MOURA ENCANTADA. E organizado pela Tuna Mista da Universidade do Algarve (Real Tuna Infantina) o MISTUNA.






 O Farense, clube de futebol português, da cidade de Faro, é o clube mais antigo e com maior historial do Algarve. Utiliza como equipamento, camisola branca, calção preto ou branco e meias brancas ou pretas. O Sporting Clube Farense possui concomitantemente o décimo primeiro melhor registo na Primeira Liga Portuguesa e na Taça de Portugal. Destacam-se a presença na Final da Taça de Portugal na época 1989/1990, e ainda o 5º lugar obtido na época 1994/1995, que valeu ao clube a participação na Taça UEFA no ano seguinte. Em virtude desta participação, o SC Farense tem ainda o décimo sexto melhor registo de equipas portuguesas nas competições europeias.







Faro é...











...Mágico!