21/09/11

Síndrome do cólon irritável

O Síndrome do Intestino Irritável ou Síndrome do Cólon Irritável é uma das doenças mais frequentes do tubo digestivo, atingindo cerca de 15% a 25% da população do mundo ocidental.

É um problema funcional que se caracteriza por um conjunto de sintomas, como dor, distensão abdominal, flatulência, diarreia ou obstipação, que não estão associados a quaisquer alterações estruturais.

A SCI é uma síndrome, isto é, um padrão de sintomas, como a dor e a distensão abdominal, que tendem a ocorrer em conjunto. Não é uma “doença” no sentido normal da palavra (isto é, não é apanhada ou transmitida de pessoa para pessoa, nem pode ser curada por cirurgia ou medicamentos) e não é potencialmente mortal.


CAUSAS

Julga-se que a síndrome do cólon irritável se deve a uma sensibilidade acrescida do cólon a alguns alimentos e/ou a situações de stress. Nestas circunstâncias, ocorre uma reacção associada a alterações do mecanismo normal de contracção e relaxamento ritmado e sequencial dos músculos da parede intestinal, que interfere com a progressão normal do conteúdo ao longo daquele segmento digestivo. Estas alterações funcionais podem traduzir-se num aumento ou numa diminuição da frequência e do ritmo dos ciclos de contracção e relaxamento muscular, o que tem consequências diferentes na frequência das dejecções e na consistência das fezes.

SINTOMAS

  • Percepção sensorial visceral (dor ou desconforto abdominal, durante cerca de 3 meses, não necessariamente consecutivas, aliviadas após defecção)
  • Distensão abdominal
  • Alteração dos hábitos intestinais (obstipação ou diarreia)
  • Hipersecreção (saída de muco juntamente com as fezes)

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da síndrome do cólon irritável é realizado pelo médico com base na história clínica, nos sintomas presentes e no exame do paciente. Podem ser necessários exames de diagnóstico adicionais para assegurar que os sintomas não se devem a outros problemas.

TRATAMENTO

  • Tratamento dietoterapêutico

o Dieta variada, equilibrada e completa – alimentação saudável.

o Consumir alimentos ricos em fibras (ex. fruta, vegetais)

o Consumir 1.5l a 2l de água por dia.

o Verificar intolerância individual. Evitar cafeína, álcool, bebidas gaseificadas, gorduras e leite caso os indivíduos verifiquem que estes alimentos agravam os sintomas associados à SCI.

o Consumir probióticos (ex. iogurtes com bífidos ativos,

  • Tratamento farmacológico

o Brometo de Otilónio:

§ É capaz de reduzir a dor e a distensão abdominal e, também, de diminuir a motilidade intestinal.

§ É um potente agente antiespasmódico, com ação local e de baixa absorção sistémica.

§ Até o momento, não foram identificados relatos de interações medicamentosas com o brometo de otilónio.

§ A posologia recomendada do brometo de otilónio de acordo com os estudos clínicos é de 1 comprimido de 40 mg 3 vezes ao dia antes das refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar) com duração de 15 semanas de tratamento.

o Aconselhamento de suplementos para controlar casos de flatulência.

  • Tratamento psicológico (tem por objectivo de identificar e controlar factores de stress (treino de relaxamento), de modo a ajudar o alívio dos sintomas)

19/09/11

Como perder a barriga?

Esta é a questão mais comum em qualquer consulta de dietética para emagrecimento. Na maioria são senhoras e todas anseiam pela barriguinha tonificada. Há quem imagine um milagre em forma de xarope ou cápsulas... mas será que existe? será que é saudável e eterno?

Exercício, exercício, exercício...


Todo o processo de "perder a barriga" é um processo gradual, uma vez que são gorduras localizadas. Com actividade física regular (caminhadas, natação, andar de bicicleta, etc.) associado a exercícios de força (como os conhecido "abdominais") a barriga começa a ganhar forma e a perder os centímetros a mais.



A "disciplina" é o segredo. Associe alimentação saudável com actividade física e verá resultados. Experimente!

16/09/11

Dietética na Oncologia


Os transtornos alimentares são muito frequentes no doente oncológico. Estão presentes entre 15 e 40% dos casos no momento do diagnóstico e até 80% dos casos com fases mais avançadas.
A doença e os tratamentos necessários podem influenciar na forma como estes doentes se alimentam e por isso provocar alterações no estado nutricional. Contudo é muito importante que estes pacientes estejam bem nutridos, de forma a tolerarem melhor os tratamentos, sendo este mais eficaz e apresentando menos complicações.

Alterações no sentido do gosto?
» Faça pequenas refeições ao longo do dia;
» Coma em ambientes agradáveis;
» Tempere os alimentos com ervas aromáticas para que voltem a "ter sabor";
» Evite alimentos muito frios e muito quentes, vai ver que consegue voltar saborear.
Náuseas?
» Coma os alimentos frios ou à temperatura ambiente;
» Evite ser você a cozinhar;
» Beba entre as refeições (água ou infusões);
» Prefira alimentos secos (pão torrado, bolachas).
Tem a boca seca?
» Faça a higiene da boca pelo menos 4 vezes por dia;
» Hidrate-se ao longo do dia. Tenha uma garrafa de água sempre por perto;
» Evite bebidas gaseificadas;
» Consuma alimentos doces ou ácidos que estimulem a salivação.
Alterações no olfato?
» Misture gelatinas com os alimentos para diminuir o odor;
» Evite refeições muito condimentadas;
» Areje o prato antes de comer (arrefecer);
» Prefira cozidos.

15/09/11

Ordem dos Nutricionistas


A Ordem dos Nutricionistas já tem uma página na internet.

http://www.ordemdosnutricionistas.pt/scid/webON/

05/09/11

SOS Somália

A Associação para a Promoção e Protecção da Saúde nos Açores vai lançar a iniciativa “SOS Somália. Os Açores já estão a ajudar”, que pretende angariar fundos para a compra de alimentos e medicamentos para crianças deste país africano.

“O pouco que conseguirmos já será muito para eles, é sempre bem-vindo e bem usado, e poderá salvar ou ajudar algumas crianças”, afirmou a dietista Catarina Rola, da Associação para a Promoção e Protecção da Saúde nos Açores (APPSA).

O projecto quer “promover a consciência social e humana dos açorianos” e “incentivá-los a participar activamente” através do seu donativo, que pode ser depositado numa conta bancária que será criada exclusivamente para esta campanha.

“As empresas não têm que dar dinheiro, mas com os seus serviços podem ajudar a divulgar ou apoiar a iniciativa”, salientou Catarina Rola, acrescentando que os dados da conta bancária serão divulgados quando o projecto foi lançado.

Segundo a responsável da APPSA, o objectivo é “conseguir estabelecer parcerias o mais depressa possível para arrancar com a campanha ainda em Setembro”.

Catarina Rola recordou que, segundo os dados da UNICEF, “com sete euros é possível alimentar uma criança durante um mês”, frisando que os donativos que for possível recolher nos Açores “podem fazer a diferença”.

Os responsáveis do projecto pretendem desenvolver a iniciativa “em todo o arquipélago”, o que também permitirá “avaliar o impacto que os Açores têm nos donativos a nível nacional”.

Nesse sentido, está prevista a apresentação dos resultados desta campanha para poder ser avaliado o seu impacto.

A campanha termina em Dezembro e os donativos que forem recolhidos serão entregues à UNICEF, que os converterá em alimentos e medicamentos para depois serem distribuídos pela equipa de voluntários na Somália.


Fonte: http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=25132

02/09/11

SNAP – Supplemental Nutrition Assistance Program

SNAP ajuda indivíduos e famílias com poucos recursos a comprar alimentos para uma alimentação saudável. Este programa não se reflecte em dinheiro efectivo, mas sim num cartão de plástico que permite comprar alimentos na maioria de supermercados dos EUA.

Este programa prevê ainda educação sobre nutrição e alimentação, informando e ajudando o norte americano a tomar a melhor decisão no que toca à selecção de alimentos bem como da actividade física diária.

Veja mais em: http://www.fns.usda.gov/snap/snap.htm

01/09/11

Alimentação e Gravidez











Uma alimentação saudável não

significa comer por dois.

Vigie a sua gravidez e siga os conselhos da sua dietista.